Livro: Cem Anos de Solidão



Exatamente hoje faz 40 anos que foram distribuídos em livrarias de Buenos Aires, 8 mil exemplares de um dos maiores livros da história: Cem Anos de Solidão, de Gabriel Garcia Marquez, nascido em Aracataca, na Colômbia, lugar que serviu de inspiração para a história do livro.
Cem Anos de Solidão foi traduzido para 40 idiomas e vendeu mais de 30 milhões de exemplares no mundo todo, o que levou o autor a ganhar o Prêmio Nobel de Literatura em 1982.
Garcia Marquez hoje está com 80 anos e continua sendo aclamado na Colômbia e no resto do mundo.
Domingo saiu uma matéria enorme e ótima sobre ele e seu livro, no jornal o Estado de São Paulo, com reportagem de Carlos Marchi.
Já li o livro e recomendo, é forte e muito bonito.
Esse ano a Editora Record lança em Outubro nova tradução do livro, com modificações feitas pelo próprio Garcia Marquez para a grandiosa edição lançada no mundo hispânico pela Real Academia Espanhola da Língua.
Vale à pena esperar ou, se você ficou curioso, pode comprar a edição antiga mesmo, pois a história é a mesma.
Abaixo segue sinopse do livro, só pra dar água na boca:


Seria ingênuo procurar uma chave que explicasse toda a grandeza deste livro diante do qual o repertório de adjetivos torna-se espantosamente ineficaz. Porém, é razoável atribuir parte do êxito de Cem anos àquela contaminação, pelo real, do universo maravilhoso da fictícia Macondo, onde se passa o romance. Aqui pesou muito a experiência jornalística de Garcia Márquez. E também a sombra do tcheco Franz Kafka(foi depois de ler a primeira frase de A metarmofose que Garcia Márquez decidiu que seria escritor). Mas, para além desses artifícios técnicos e influências literárias, é preciso que se diga que a atordoante sensação de realidade que transborda do livro deve-se ainda ao fato de que ele foi escrito, segundo o autor, para "dar uma saída às experiências que de algum modo me afetaram durante a infância". Tome-se, por exemplo, a primeira frase de Cem anos. Quando o escritor era pequeno, seu avô, o coronel Márquez, o apresentou mesmo, maravilhoso, ao gelo, tal como José Arcadio Buendia faz com o filho Aureliano. Do mesmo modo que José Arcadio, o avô de Garcia Márquez também carregava, na vigília e nos sonhos, o peso de um morto - o homem que havia assassinado. O coronel era marido de Tranquilina, aquela avó que encheu os primeiros anos e o resto da vida do neto Gabriel de histórias bem contadas. Garcia Márquez costuma dizer que todo grande escritor está sempre escrevendo o mesmo livro. "E qual seria o seu?", perguntaram-lhe. "O livro da solidão", foi a resposta. Apesar disso, ele não considera Cem Anos sua melhor obra (gosta demais de O outono do patriarca, onde o tema também está presente). O que importa? o certo é que nenhum outro romance resume tão completamente o formidável talento deste contador de histórias de solitários - que se espalham e se espalharão por muito mais de cem anos pelas Macondos de todo o mundo.

imagem e sinopse: www.saraiva.com.br

terça-feira, 5 de junho de 2007

7 Comments:

Anônimo said...

Cem Anos de Solidão é um daqueles livros que quem lê nunca esquece!
Parabéns pelo post e pela ótima dica.

Anônimo said...

Esse livro é do tipo: ou tu ama, ou odeia...eu amei!!!!!!!

Anônimo said...

Caraca, acho que só eu ainda não li esse livro...nem tinha ouvido falar, que vergonha!

Anônimo said...

Legal esse post, Edna.
Sempre ouvi falar desse livro, peguei várias vezes na mão em livarias, até que decidi comprá-lo um tempo atrás...mas, ainda não deu tempo de ler.
Vou corrigir essa minha falha no feriado, sorriso.
Beijo

Anônimo said...

Cinthia, vou juntar-me a vc, tb não li...eita que me sinto meio burra no meio de tante gente culta, hehehehe.

Simone said...

eu tb não sou culta, pois faço coro às que não leram [ainda]...snif

Edna Federico said...

Ah, gentemmmm...riso...tem nada de culta ou não culta por aqui, não.
Muitas vezes não lemos um livro por falta de informação sobre ele ou porque não nos caiu nas mãos, não é?
Nossa, ainda não li taaaaaaanto livro que dizem ser bom...mas, chegaremos lá, riso

 
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