A primeira coisa que Helena viu quando o ônibus entrou na cidade, foi á praça.
A sensação que teve foi que nada ali havia mudado...o carrinho de algodão-doce continuava estacionado no mesmo lugar, as crianças ainda batiam figurinha no coreto, os velhinhos descansavam e conversavam embaixo do velho Chorão...
Sorriu com a torrente de lembranças e depois de tantos anos, já nem se lembrava quantos, sentiu a paz que tanto buscava. Sem perceber uma lágrima escorreu dos seus olhos e seu filho, que estava no banco ao seu lado, perguntou:
- O que foi, mamãe, você está triste?
- Não querido...mamãe está feliz...às vezes os adultos também choram de alegria.
Ele deu de ombros e continuou olhando pela janela do ônibus.
Ficou olhando para seu filho, sua razão de viver, sua força pra continuar sempre em frente e teve ainda mais certeza que estava fazendo a coisa certa.
A sensação que teve foi que nada ali havia mudado...o carrinho de algodão-doce continuava estacionado no mesmo lugar, as crianças ainda batiam figurinha no coreto, os velhinhos descansavam e conversavam embaixo do velho Chorão...
Sorriu com a torrente de lembranças e depois de tantos anos, já nem se lembrava quantos, sentiu a paz que tanto buscava. Sem perceber uma lágrima escorreu dos seus olhos e seu filho, que estava no banco ao seu lado, perguntou:
- O que foi, mamãe, você está triste?
- Não querido...mamãe está feliz...às vezes os adultos também choram de alegria.
Ele deu de ombros e continuou olhando pela janela do ônibus.
Ficou olhando para seu filho, sua razão de viver, sua força pra continuar sempre em frente e teve ainda mais certeza que estava fazendo a coisa certa.
Quando o ônibus parou no pequeno terminal, desceram e olhando em volta ela viu que muita coisa sim havia mudado naqueles 10 anos de ausência.
Quem comandava o carrinho de algodão-doce não era mais o velho Isaías, mas o carrinho era o mesmo, daqueles de girar a manivela, vendo o açúcar se transformar em nuvens de doce.
A praça havia ganhado brinquedos, aonde crianças se divertiam naquela manhã
ensolarada de sábado.
O coreto não lembrava em nada aquele da sua época de criança...agora estava pintado com cores vibrantes, sendo a atração da praçinha.
Os velhinhos...bem...reconheceu 2, que estavam mais velhinhos ainda do que quando havia deixado a cidade.
Só o Chorão era o mesmo...sorriu...bem que diziam que aquela árvore iria durar para sempre!
Lembrou de quantas vezes passou a mão pelo seu tronco, sentou-se embaixo dele para ler, encostou-se nele para ser beijada...
Quem comandava o carrinho de algodão-doce não era mais o velho Isaías, mas o carrinho era o mesmo, daqueles de girar a manivela, vendo o açúcar se transformar em nuvens de doce.
A praça havia ganhado brinquedos, aonde crianças se divertiam naquela manhã
ensolarada de sábado.
O coreto não lembrava em nada aquele da sua época de criança...agora estava pintado com cores vibrantes, sendo a atração da praçinha.
Os velhinhos...bem...reconheceu 2, que estavam mais velhinhos ainda do que quando havia deixado a cidade.
Só o Chorão era o mesmo...sorriu...bem que diziam que aquela árvore iria durar para sempre!
Lembrou de quantas vezes passou a mão pelo seu tronco, sentou-se embaixo dele para ler, encostou-se nele para ser beijada...
Acordou do devaneio tendo sua mão puxada pelo seu filho:
-Vamos mãeeeeeeee.
Pegou as malas e a mochila, tudo que havia sobrado de uma vida que queria esquecer, deu a mão a seu filho e atravessou a rua.
Conforme iam andando, foi notando as cabeças virando em sua direção e cochichos...cidade do interior, pequena, sem grandes novidades...qualquer pessoa estranha que chegasse, era motivo de falatório.
Seu filho apertava cada vez mais sua mão e tentava se esconder atrás dela...um reflexo automático de medo, devido a história que havia vivido até ali.
Sabia que ainda levaria algum tempo até que ele se soltasse e confiasse nas pessoas.
Avistou a casa de sua mãe...igual a imagem que havia ficado gravada me sua mente: telhado laranja, casa branca e a cerquinha pintada de azul.
Nos momentos mais difíceis, fechava os olhos e lembrava da casa aonde passou sua infância, do cheiro de rosquinhas de canela que sua mãe fazia.
Seu coração deu um salto e o tempo congelou.
-Vamos mãeeeeeeee.
Pegou as malas e a mochila, tudo que havia sobrado de uma vida que queria esquecer, deu a mão a seu filho e atravessou a rua.
Conforme iam andando, foi notando as cabeças virando em sua direção e cochichos...cidade do interior, pequena, sem grandes novidades...qualquer pessoa estranha que chegasse, era motivo de falatório.
Seu filho apertava cada vez mais sua mão e tentava se esconder atrás dela...um reflexo automático de medo, devido a história que havia vivido até ali.
Sabia que ainda levaria algum tempo até que ele se soltasse e confiasse nas pessoas.
Avistou a casa de sua mãe...igual a imagem que havia ficado gravada me sua mente: telhado laranja, casa branca e a cerquinha pintada de azul.
Nos momentos mais difíceis, fechava os olhos e lembrava da casa aonde passou sua infância, do cheiro de rosquinhas de canela que sua mãe fazia.
Seu coração deu um salto e o tempo congelou.
Viu a varanda, o corrimão da escada e ela escorregando por ele enquanto sua mãe gritava: “Helena, desce direito, você é menina, vai se machucar.”
Deu uma risada nervosa e levou a mão a boca, tentando conter o soluço que ameaçava vir.
Olhou a árvore que ficava ao lado da casa e viu o velho balanço pendurado...não acreditou que ainda estivesse ali. Seus cabelos balançavam ao vento cada vez que o pai a empurrava e ela gritava: “mais alto, papai, mais alto.”
Essa era a sua história, mas havia deixado tudo isso pra trás, quando há 10 anos decidirá ir embora, fugir de uma vida que não queria e ir em busca de um sonho.
Logo viu que o sonho na verdade era um pesadelo...Mário não era quem imaginava que fosse e sua vida foi marcada pelo medo, desespero, violência, dificuldades...a única coisa boa estava ali ao seu lado e jurara a si mesmo que nunca mais ninguém faria seu filho sofrer.
Quando foi embora, destruiu sua vida e a vida de seu pai, que nunca a perdoou e proibiu a todos de manter contato com ela. Sua mãe ficou dividida entre o amor de mãe e a obediência ao marido...no fim venceu o marido.
Seu pai havia morrido há 2 anos...sabia porque uma amiga de infância havia avisado. Morreu sem perdoá-la, sem responder a nenhuma carta...uma parte dela havia morrido junto com ele, sabia que carregaria pra sempre aquele peso no coração, a saudade que doía fundo, remoendo suas entranhas.
Agora que seu pesadelo havia terminado, voltou ao lugar que sempre quis deixar e, por ironia da vida, percebeu que durante todo esse tempo, só pensava em retornar...como a vida era engraçada! Se tivesse ouvido os conselhos de seu pai, os apelos de sua mãe, que dizia que o mundo era muito grande, que o que ela buscava na verdade estava dentro dela mesma e não lá fora...
Tocou a campainha...
A porta se abriu e ela viu sua mãe...apenas uma sombra da mulher bonita que fora. O sofrimento havia-a envelhecido, marcado seu rosto com rugas, encurvado seu corpo, enbranquecido seus cabelos.
As duas ficaram se olhando e ela viu quando sua mãe colocou a mão no peito, segurando a medalhinha de Santa Rita de Cássia, enquanto as lágrimas desciam pelo seu rosto.
Ficou esperando nervosa, com seu filho espiando curioso...tinha medo de dar um primeiro passo e ser rejeitada.
Sua mãe olhou seu filho...as lágrimas se transformaram em soluços e quando finalmente ela voltou seu olhar para a filha, estendeu os braços.
Helena largou as malas, pegou seu filho no colo e se jogou nos braços da mãe.
Era ali...era ali que queria estar durante todo esse tempo...cada violência que sofrera durante esses anos, pensava na mãe a cuidar dela.
As lágrimas reprimidas durante todos esses anos, de ambos os lado, estavam agora sendo colocadas pra fora, limpando um passado de dor, de sofrimento, de saudade, de privações.
Sua mãe pegou seu filho no colo e o beijou...acariciou seu rosto, sorriu:
- Ele parece com você...os mesmos olhos, cabelos...
Helena riu:
- É...mas têm a sua força, mãe.
Se olharam, não havia necessidade de muitas palavras. As duas de um certo modo tiveram histórias parecidas...ela subjugada por um homem que usava de violência física...sua mãe manipulada por um homem que usava da autoridade de marido.
Helena olhou para o velho balanço e sua mãe falou:
- Seu pai nunca deixou ninguém mexer nele...e eu deixei ai depois que ele se foi...era o que ligava vocês dois a mim.
Olhou a mãe confusa...
- Mas...
- Seu pai te amava, filha...ele achava que havia falhado como pai, quando você largou tudo e fugiu...o que ele não perdoava, era o fato de não ter percebido o que você queria, de não entender o que você buscava...não aceitava que o que você tinha aqui não lhe bastasse.
Deu uma risada nervosa e levou a mão a boca, tentando conter o soluço que ameaçava vir.
Olhou a árvore que ficava ao lado da casa e viu o velho balanço pendurado...não acreditou que ainda estivesse ali. Seus cabelos balançavam ao vento cada vez que o pai a empurrava e ela gritava: “mais alto, papai, mais alto.”
Essa era a sua história, mas havia deixado tudo isso pra trás, quando há 10 anos decidirá ir embora, fugir de uma vida que não queria e ir em busca de um sonho.
Logo viu que o sonho na verdade era um pesadelo...Mário não era quem imaginava que fosse e sua vida foi marcada pelo medo, desespero, violência, dificuldades...a única coisa boa estava ali ao seu lado e jurara a si mesmo que nunca mais ninguém faria seu filho sofrer.
Quando foi embora, destruiu sua vida e a vida de seu pai, que nunca a perdoou e proibiu a todos de manter contato com ela. Sua mãe ficou dividida entre o amor de mãe e a obediência ao marido...no fim venceu o marido.
Seu pai havia morrido há 2 anos...sabia porque uma amiga de infância havia avisado. Morreu sem perdoá-la, sem responder a nenhuma carta...uma parte dela havia morrido junto com ele, sabia que carregaria pra sempre aquele peso no coração, a saudade que doía fundo, remoendo suas entranhas.
Agora que seu pesadelo havia terminado, voltou ao lugar que sempre quis deixar e, por ironia da vida, percebeu que durante todo esse tempo, só pensava em retornar...como a vida era engraçada! Se tivesse ouvido os conselhos de seu pai, os apelos de sua mãe, que dizia que o mundo era muito grande, que o que ela buscava na verdade estava dentro dela mesma e não lá fora...
Tocou a campainha...
A porta se abriu e ela viu sua mãe...apenas uma sombra da mulher bonita que fora. O sofrimento havia-a envelhecido, marcado seu rosto com rugas, encurvado seu corpo, enbranquecido seus cabelos.
As duas ficaram se olhando e ela viu quando sua mãe colocou a mão no peito, segurando a medalhinha de Santa Rita de Cássia, enquanto as lágrimas desciam pelo seu rosto.
Ficou esperando nervosa, com seu filho espiando curioso...tinha medo de dar um primeiro passo e ser rejeitada.
Sua mãe olhou seu filho...as lágrimas se transformaram em soluços e quando finalmente ela voltou seu olhar para a filha, estendeu os braços.
Helena largou as malas, pegou seu filho no colo e se jogou nos braços da mãe.
Era ali...era ali que queria estar durante todo esse tempo...cada violência que sofrera durante esses anos, pensava na mãe a cuidar dela.
As lágrimas reprimidas durante todos esses anos, de ambos os lado, estavam agora sendo colocadas pra fora, limpando um passado de dor, de sofrimento, de saudade, de privações.
Sua mãe pegou seu filho no colo e o beijou...acariciou seu rosto, sorriu:
- Ele parece com você...os mesmos olhos, cabelos...
Helena riu:
- É...mas têm a sua força, mãe.
Se olharam, não havia necessidade de muitas palavras. As duas de um certo modo tiveram histórias parecidas...ela subjugada por um homem que usava de violência física...sua mãe manipulada por um homem que usava da autoridade de marido.
Helena olhou para o velho balanço e sua mãe falou:
- Seu pai nunca deixou ninguém mexer nele...e eu deixei ai depois que ele se foi...era o que ligava vocês dois a mim.
Olhou a mãe confusa...
- Mas...
- Seu pai te amava, filha...ele achava que havia falhado como pai, quando você largou tudo e fugiu...o que ele não perdoava, era o fato de não ter percebido o que você queria, de não entender o que você buscava...não aceitava que o que você tinha aqui não lhe bastasse.
Helena largou sua mãe...passou pelo portão e foi caminhando devagar até o balanço.
Tocou-o e escutou o rangido...a tinta não estava descascada, o que mostrava que o pai cuidava dele.
Sentou devagar no banco, com medo de cair...segurou na grossas corrente e ensaiou um impulso. O balanço rangeu, mas agüentou o peso.
Foi aumentando a velocidade e imaginando o pai cuidando do balanço...jogou a cabeça pra trás, sentindo o vento espalhar seus cabelos, como quando criança e as lágrimas escorrendo pelo rosto.
Parou de dar impulso com o corpo, mas mesmo assim o balanço manteve a velocidade...quando o balanço foi pra frente, olhou para trás e viu a imagem do pai, com as mãos estendidas, empurrando o balanço e sorrindo.
Olhou para a mãe, mas ela estava abaixada conversando com seu filho.
Sentiu o balanço ir pra frente de novo e olhou novamente para trás...ele estava lá sorrindo...quis falar alguma coisa, mas a voz não saiu, então pensou:
“Pai...desculpa pai...”
“Menina...esquece o que passou, você voltou pra sua casa...”
“Pai...me perdoa...você tinha razão.”
Ele sorriu...”A gente sempre acha que tem razão...mas, agora você vai ficar bem. Cuida de tua mãe, ela precisa de ti”
“Te amo pai...senti saudades...”
“Estive sempre contigo...olha pra frente, você vai cair...”
Tocou-o e escutou o rangido...a tinta não estava descascada, o que mostrava que o pai cuidava dele.
Sentou devagar no banco, com medo de cair...segurou na grossas corrente e ensaiou um impulso. O balanço rangeu, mas agüentou o peso.
Foi aumentando a velocidade e imaginando o pai cuidando do balanço...jogou a cabeça pra trás, sentindo o vento espalhar seus cabelos, como quando criança e as lágrimas escorrendo pelo rosto.
Parou de dar impulso com o corpo, mas mesmo assim o balanço manteve a velocidade...quando o balanço foi pra frente, olhou para trás e viu a imagem do pai, com as mãos estendidas, empurrando o balanço e sorrindo.
Olhou para a mãe, mas ela estava abaixada conversando com seu filho.
Sentiu o balanço ir pra frente de novo e olhou novamente para trás...ele estava lá sorrindo...quis falar alguma coisa, mas a voz não saiu, então pensou:
“Pai...desculpa pai...”
“Menina...esquece o que passou, você voltou pra sua casa...”
“Pai...me perdoa...você tinha razão.”
Ele sorriu...”A gente sempre acha que tem razão...mas, agora você vai ficar bem. Cuida de tua mãe, ela precisa de ti”
“Te amo pai...senti saudades...”
“Estive sempre contigo...olha pra frente, você vai cair...”
Helena fechou os olhos e deixou-se balançar, sentindo o peso de anos ir abandonando seu coração aos poucos, como que levado pelo vento.
O balanço foi perdendo força e ela virou para trás...o pai havia ido embora!
Olhou sua mãe...ela havia parado de falar e estava com a cabeça virada, como se estivesse tentando escutar algum coisa. Viu quando ela colocou a mão no rosto e depois na medalhinha.
Helena respirou fundo e sorriu...no ar havia ficado o perfume da loção pós-barba que o pai usava e no seu coração, ficou a certeza de que agora seria feliz.
O balanço foi perdendo força e ela virou para trás...o pai havia ido embora!
Olhou sua mãe...ela havia parado de falar e estava com a cabeça virada, como se estivesse tentando escutar algum coisa. Viu quando ela colocou a mão no rosto e depois na medalhinha.
Helena respirou fundo e sorriu...no ar havia ficado o perfume da loção pós-barba que o pai usava e no seu coração, ficou a certeza de que agora seria feliz.
imagem: biorui.no.sapo.pt/salixb.jpg
Coração do Agreste
Coração do Agreste
Moacyr Luz & Aldir Blanc
Gravação: Fafá de Belém
Essa música é de 1989 e foi tema da novela Tieta e quando escrevi o conto, me veio a lembrança da música que tanto gosto
20 Comments:
adorei a visita e tb já está linkada...bjs
ricardo
Caracoles, Edna...por que vc faz esses contos pra gente chorar? rs
Que história bonita...
Consegui imaginar a praça, a casinha, o balanço...e o cheiro da rosquinha de canela, então?
Lindo, amiga, parabéns!
Beiojoka
Lindo conto, Edna! Emocionante e sensível, tocante...vai fazer muita gente chorar!
belissimo conto, me fez lagrimar.
Ainda mais com a música tão bela, cantada pela minha conterrânea.
Arrasou!
Chorei, literalmente....
Muito lindo!
Beijinho
E ela escreve contos também gente?
Com mta propriedade, por sinal.
Adorei!
Bjos flor!
Salve!
Boa Sugestão Querida ! :D
Beijos.
Gostei do texto. O conto é uma arte difícil, mas voçê soube como trazer emoção, na escrita escorreita.
Beijinhos.
Voltar à origem, eis mistério de força surpreendente.
Cadinho RoCo
Foi um prazer passar por esta página encantada .
"...Enfeitiçantes estas cores irão fazer
Uma imagem encantada na tela aparecer..."
Um delicado beijo .
Escreve conto e escreve muito bem...adorei!!!!
Beijo
Vou ser sincero, não tive tempo de ler não gosto do peesoal que usa as mesmas "frases feitas" por isso pus a musica pra tocar, minha mãe que estava aqui em casa começo a cantar, me disse da Tieta e só depois que eu fui ver a citação! Ela adorou!!!
Um ab, até
Poxa, eu sou sensível!
Sou capaz de sonhar dia após dia com esta casinha, a pracinha o balanço... por horas, dias, meses!!
beijos
Aaaahhhh....
Assume, vai!
É meio-que-totalemente-auto-biográfico, não é!?!?
LINDO!!!
Garota,
Ah!
Votei em você para o Best Blog Brasil 2007!!!
Tem um banner no Me Tire Deste Ócio!!!
Bjos,
Não, Roberto, não é auto-biográfico.
Nunca morei no interior, sou muito bem casada, nunca nenhum homem bateu em mim e meu pai está vivo, riso.
Acho que a única coisa que a personagem tem de mim, talvez seja a sensiblidade, do resto, é pura fantasia.
Obrigada pela indicação, vou ver.
Beijos
lindo o conto
a musica...ai
Esse conto parece um pouco com o filme THE GAME com MICHAEL DOUGLAS no filme é contado uma historia sobre MANIPULAçÕES...etc...
E dai muitas questões surgem atras dessa façada angelical pra tirar lagrimas dos leitores...Mas a essencia da estoria apresentada em forma de conto é o fato que a personagem principal FUGIU e a questão vem automaticamente do que ela poderia ter fugido????
- 1) Sera que a Helena (personage do conto é claro)
fugiu porque estava rodeada de alguma uma mafia bem ramificada igual o caso do Celso Daniel...
(assunto revisado pela Shirlei no blog o mataador.blogspot.com //)
ou de elementos fazendo parte de ações mafiosas?
- 2) sera que ela estava rodeada de piratas?
- 3) sera que ela estava rodeada de alguma gangue e unica alternativa seria deixar tudo pra se ver livre da gangue ou dos mafiosos igual o caso CELSO DANIEL QUE obriga pessoas viverem com pseudonimos...?
Me veio essas questões, por que no filme citado acima, O ATOR principal, ganhou de presente do irmão uma ação rocanbolesca que tinha por objetivo tirar o irmão da rotina e para isso, o irmão contratou uma equipe especialisada, pra fazer um verdadeiro traking, afin de oferecer altas emoções para o irmão que vivia uma vida pacata etc...O filme é uma realisação de SEVEN, trata-se evidentemente de uma ficção igual este conto eu suponho.De toda maneira aqui no seu blog eu adoro ler seus posts ontem não comentei porque precisei traduzir tudo em français e pra ser mais rapido a tradução passei no sistema automatico e depois fiz as retificações pra seguir com perfeição todos os detalhes que são muito interesantes por ser muito bem escrito que da impressão que realmente é um conto arrojado e merece ser editado...
Adoro seu blog ao ponto que linkei na minha pag do orkut e é uma pena que a pag. de comentario não permanece aberta.Deve ser o sistema de segurança que impede. Seria possivel fazer algo para ser aberta sua pag. de comentarios quando acionada do orkut?
Beijos minha querida
Julia,
Muito obrigada pelos elogios e por gostar tanto do blog ao ponto de linká-lo no orkut. Não sei se há como abrir a página de comentários diretamente por lá, vou tentar achar algo a respeito.
Quanto ao conto, sem dúvida é uma ficção.
Não vi o filme que citou, portanto não posso opinar.
Na minha concepção, Helena fugiu de uma vida que não queria para si...não queria ser uma menina do interior, queria desbravar o mundo, queria viver um amor não aprovado pelos pais, queria vencer na cidade grande...
Sonhos que todos temos, mas em uma dose exagerada, que a fez abandonar tudo e fugir.
Fofs
que conto fofs...pra variar se me TRINCA...to aqui chorando feito uma adolescente apaixonada...rs
LINDOOOOOOOOOOOOOOOOO
CONTA MAISSSSSSSSSSSSSS
escreve mais
amei esse lado espiritual dela sentir a presença do pai...
Perdoar é tudo!!!
beijos
Ro
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