Bom dia!!!!
Fiquemos hoje com um poema de Mário Quintana, poeta gaúcho, tradutor e jornalista.
Nasceu em Alegrete, em 30 de julho de 1906, e morreu em 5 de maio de 1994, em Porto Alegre.
É o poeta das coisas simples. Não se preocupava com as críticas, dizia que fazia poesia porque sentia necessidade.
Eu queria trazer-te uns versos
Eu queria trazer-te uns versos muito lindos
colhidos no mais íntimo de mim...
Sua palavras seriam as mais simples do mundo,
porém não sei que luz as iluminaria
que terias de fechar teus olhos para os ouvir...
Sim! Uma luz que viria de dentro delas,
como essa que acende inesperadas cores
nas lanternas chinesas de papel.
Trago-te palavras, apenas... e que estão escritas
do lado de fora do papel... Não sei, eu nunca soube
o que dizer-te
e este poema vai morrendo, ardente de puro, ao
vento da Poesia...
como
uma pobre lanterna que incendiou!
Extraído do livro "Quintana de bolso", Editora LP&M Pocket - Porto Alegre (RS), 2006, pág. 59, seleção de Sergio Faraco.
imagem: www.iel.rs.gov.br
3 Comments:
Que lindo!
Adoro Mario Quintana e não só porque é da minha terra, mas porque é ótimo mesmo.
Beijo pra ti
Oi Edna!Já fazia tempo que queria passar aqui mas quando vejo mais um dia se passou, comentando sobre a matéria dos metrossexuais eu tb. não sou muito a favor de tanta vaidade não pra mim homem tem que ser homem...risos...Bjs Vivi
adoro poesia e principalmente sendo ela de mario quintana e como e bom ver que outras pessoas também, gostam dessa arte...
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